domingo, 29 de novembro de 2015
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Fotolivro - Pés feridos - Daniela Santos
Prefácio
Esse ensaio fotográfico surgiu inicialmente de uma conversa
com Luiza, minha mãe. Eu tinha 14 anos voltava de uma aula de balé e reclamava
que e meus pés estavam machucados e minhas pernas doíam. Então, minha mãe perplexa
por minhas constantes reclamações perguntou “Pago para você sofrer?” Embora, na época tenha dito
que aquilo era natural no balé, hoje, me questiono até onde pagamos para
sofrer? Sofrer para fazer depilação, sofrer por amar um esporte, sofrer para
manter uma dieta... sofrer por sofrer?Até onde é natural? Até onde é sano ou/e
insano?Até onde a dor vale o prazer ou o
prazer vale a dor?
Em conjunto com essas perguntas fui motivada a recriar ficcionalmente
o universo do balé: a sala, o material, as posições, posturas e, por fim, a
dor/prazer.
Pés feridos
Os pés feridos, mais uma vez.
Balé é repetição.
Você observa perplexo:
“Pago para você sofrer”?
Os pés feridos, mais uma vez.
Balé é repetição
Você observa perplexo:
"Pago para você sofrer?"
terça-feira, 3 de novembro de 2015
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